segunda-feira, 28 de abril de 2014

TSUNAMI NA VISÃO ESPÍRITA.



TSUNAMI NA VISÃO ESPÍRITA

Manoel Philomeno de Miranda fala sobre o tsunami ocorrido em 2004 na Indonésia através da mediunidade de Divaldo Franco no livro "Transição Planetária":

“(...) o insólito e trágico choque das placas tectônicas gerador das imensas ondas destrutivas (tsunami), era aguardado, e que providências espirituais haviam sido tomadas, inclusive, construindo-se um posto de socorro espiritual sobre a região que sofreu mais danos decorrentes do epicentro da catástrofe.

Engenheiros e arquitetos desencarnados movimentaram-se com rapidez e edificaram uma comunidade de emergência, que a todos nos albergaria logo mais, recebendo também aqueles aos quais socorrêssemos.

Curiosamente ampliou os conhecimentos, informando que os ocidentais em férias que se fizeram vítimas, mantinham profunda ligação emocional com aquele povo e foram atraídos por forças magnéticas para resgatar, na ocasião, velhos compromissos que lhes pesavam na economia moral...

Nada acontece, sem os alicerces da causalidade!”

E na questão 728 os Espíritos dizem: "Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar.

Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos."
O livro dos Espíritos esclarece sobre as dores coletivas, informando que os erros do passado muitas vezes são ressarcidos assim.
A Lei de Causa e Efeito reúne devedores em regiões e circunstâncias especiais, onde a natureza pode manifestar distúrbios de pequeno, médio ou grande porte.

Não há perdas que não estejam dentro da programação divina.

É preciso que se diga que milhares foram liberados dessas dores por terem se redimido com as ações do Bem e do Amor.

Além do resgate coletivo precisamos lembrar que, assim como nós, nosso planeta também ascenderá na escala dos mundos. 

Como está explicado na questão 41 de O Livro dos Espíritos, “Deus renova os mundos, como renova os seres vivos.”

Como explica no livro A Gênese, cap. XI, item 15, Os planetas são formados de fluido cósmico universal.
Com o tempo, estes planetas se esgotam pelo envelhecimento, por isso, dissolvem-se pouco a pouco devolvendo ao espaço o fluido cósmico que utilizaram para formar-se.

Este fluido que é devolvido ao espaço será utilizado na formação de outros mundos.
Cada vez que os habitantes evoluem ESPIRITUALMENTE, o planeta sofre um decréscimo junto, ele se modifica, sofre perdas, não só em consequência do atrito, mas também pela desagregação das moléculas, como uma pedra dura que, corroída pelo tempo, acaba reduzida a poeira.

Em seu duplo movimento de rotação e translação, ele entrega ao espaço parcelas fluidificadas da sua substância, até ao momento em que se completa a sua dissolução.

Como explica Manoel Philomeno de Miranda no livro “Transição Planetária”: 

“Fenômenos sísmicos aterradores sacodem o orbe com frequência, despertando a solidariedade de outras nações, em relação àquelas que foram vitimadas(...)

“As criaturas que persistirem na acomodação perversa da indiferença pela dor do seu irmão, que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada, que firmarem pacto de adesão à extorsão, ao suborno, aos diversos comportamentos delituosos do denominado colarinho branco, mantendo conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo, comprazendo-se na luxúria e na drogadição, na exploração indébita de outras vidas, por um largo período não disporão de meios de permanecer na Terra.

Exiladas para mundos inferiores, irão ser úteis limando as arestas das imperfeições morais, a fim de retornarem, mais tarde, ao seio generoso da mãe Terra que hoje não quiseram respeitar.”

Mais um vez a orientação é ORAÇÃO e VIGILÂNCIA.
Manoel Philomeno de Miranda - por Divaldo Franco
retirada dos livros:
"O Livro dos Espíritos", "A Gênese" e "Transição Planetária"
Fonte: CACEF e http://planetaazul.ning/

terça-feira, 22 de abril de 2014

A Janela do Hospital.

Empatia

LUIS CLAUDIO DE BARRO, DA ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA PÁTRIA DO EVANGELHO" MEIMEI", DA CIDADE DE FERNANDÓPOLIS-SP, NESTA SEXTA-FEIRA ( DIA 25/04).




História do Descobrimento do Brasil

Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.

Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. 



Não se esqueça de que, qualquer que seja sua posição na vida, há sempre dois niveis a observar: os que estão acima e os que estão abaixo de você. Procure colocar-se algumas vezes na posição de seus chefes; e outras vezes na posição de seus subordinados. Assim, você poderá compreender ao vivo os problemas que surgem dos dois lados. E, desta forma, poderá ajudar melhor a uns e a outros..

Carlos Torres Pastorinho

sábado, 19 de abril de 2014









Todo ano, a cena se repete. Chega a época dos feriados católicos da chamada "Semana Santa" e surgem as questões:
1. Como o Espiritismo encara a Páscoa;Sexta-feira Santa"?;

2. Qual o procedimento do espírita no chamado "Sábado de aleluia" e "Domingo de Páscoa"?;

3. Como fica a questão do "Senhor Morto"?

Sabe que chego a surpreender-me com as perguntas. Não quando surgem de novatos na Doutrina, mas quando surgem de velhos espíritas, condicionados ao hábito católico, que aliás, respeitamos muito. É importante destacar isso: o respeito que devemos às práticas católicas nesta época, desde à chamada época, por nossos irmãos denominada de quaresma, até às lembranças históricas, na maioria das cidades revividas, do sacrifício e ressurgimento de Jesus. Só que embora o respeito devido, nada temos com isso no sentido das práticas relacionadas com a data.

São práticas religiosas merecedoras de apreço e respeito, mas distantes da prática espírita. É claro que há todo o contexto histórico da questão, os hábitos milenares enraizados na mente popular, o condicionamento com datas e lembranças e a obrigação católica de adesão a tais práticas.

Para a Doutrina Espírita, não há a chamada "Semana Santa", nem tão pouco o "Sábado de aleluia" ou o "Domingo de Páscoa" (embora nossas crianças não consigam ficar sem o chocolate, pela forte influência da mídia no consumismo aproveitador da data) ou o "Senhor Morto". Trata-se de feriado e prática católica e portanto, não existem razões para adesão de qualquer tipo ou argumento a tais práticas. É absolutamente incoerente com a prática espírita o desejar de "Feliz Páscoa!", a comemoração de Páscoa em Centros Espíritas ou mesmo alteração da programação espírita nos Centros, em virtude de tais feriados católicos. E vejo a preocupação de expositores ou articulistas em abordar a questão, por força da data... Não há porque fazer-se programas de rádio específicos sobre o assunto, palestras sobre o tema ou publicar artigos em jornais só porque estamos na referida data. É óbvio que ao longo do ano, vez por outra, abordaremos a questão para esclarecimento ou estudo, mas sem prender-se à pressão e força da data.

Há uma influência católica muito intensa sobre a mente popular, com hábitos enraizados, a ponto de termos somente feriados católicos no Brasil, advindos de uma época de dominação católica sobre o país, realidade bem diferente da que se vive hoje. E os espíritas, afinados com outra proposta, a do Cristo Vivo, não têm porque apegar-se ou preocupar-se com tais questões.

Respeitemos nossos irmãos católicos, mas deixemo-los agir como queiram, sem o stress de esgotar explicações. Nossa Doutrina é livre e deve ser praticada livremente, sem qualquer tipo de vinculação com outras práticas. Com isso, ninguém está a desrespeitar o sacrifício do Mestre em prol da Humanidade. Preferimos sim ficar com seus exemplos, inclusive o da imortalidade, do que ficar a reviver a tragédia a que foi levado pela precipitação humana.

Inclusive temos o dever de transmitir às novas gerações a violência da malhação do Judas, prática destoante do perdão recomendado pelo Mestre, verdadeiro absurdo mantido por mera tradição, também incoerente com a prática espírita.

A mesma situação ocorre quando na chamada quaresma de nossos irmãos católicos, espíritas ficam preocupados em comer ou não comer carne, ou preocupados se isto pode ou não. Ora, ou somos espíritas ou não somos! Compara-se isso a indagar se no Carnaval os Centros devem ou não abrir as portas, em virtude do pesado clima que se forma???!!!... A Doutrina Espírita nada tem a ver com isso. São práticas de outras religiões, que repetimos respeitamos muito, mas não adotamos, sendo absolutamente incoerente com o espírita e prática dos Centros Espíritas, qualquer influência que modifique sua programação ou proposta de vida.

Esta abordagem está direcionada aos espíritas. Se algum irmão católico nos ler, esperamos nos compreenda o objetivo de argumentação da questão, internamente, para os próprios espíritas. Nada a opor ou qualquer atitude de crítica a práticas que julgamos extremamente importantes no entendimento católico e para as quais direcionamos nosso maior respeito e apreço.

Vemos com ternura a dedicação e a profunda fé católica que se mostram com toda sua força durante os feriados da chamada Semana Santa e é claro, nas demais atividades brasileiras que o Catolicismo desenvolve.

O objetivo da abordagem é direcionado aos espíritas que ainda guardam dúvidas sobre as três questões apresentadas no início do artigo. O Espiritismo encara a chamada Sexta-feira Santa como uma Sexta-feira normal, como todas as outras, embora reconhecendo a importância dela para os católicos. Também indica que não há procedimento algum para os dias desses feriados. E não há porque preocupar-se com o Senhor Morto, pois que Jesus vive e trabalha em prol da Humanidade.

E aqui, transcrevemos trecho do capítulo VIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no subtítulo VERDADEIRA PUREZA, MÃOS NÃO LAVADAS (página 117 - 107ª edição IDE): "O objetivo da religião é conduzir o homem a Deus; ora, o homem não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo; (...) A crença na eficácia dos sinais exteriores é nula se não impede que se cometam homicídios, adultérios, espoliações, calúnias e de fazer mal ao próximo em que quer que seja. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem. Não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza de coração".

Não pensem os leitores que extraímos o trecho pensando nas práticas católicas em questão. Não! Pensamos em nós mesmos, os espíritas, que tantas vezes nos perdemos em ilusões, acreditando cegamente na assistência dos espíritos benfeitores, mas agindo com hipocrisia, fanatismo e pasmem, superstição .... quando não conhecemos devidamente os objetivos da Doutrina Espírita, que são, em última análise, a melhora moral do homem.